O uso das palavras estrangeiras- vício de linguagem ou requinte da expressão linguística
Palavras-chave:
Estrangeirismo, Comunicação, SignificadoResumo
Este artigo tem por objetivo discutir possibilidades metodológicas a partir de uma análise textual, para levantar a hipótese do bom emprego das palavras estrangeiras dentro do contexto da língua portuguesa, como auxiliar que promove a clareza e a pulcritude das ideias que se deseja comunicar. Inicia-se considerando a definição de vício de linguagem, seu sentido etimológico e sua função linguística, e a classificação dos estrangeirismos dentro dos vícios de linguagem. Tratar-se-á das subdivisões que se ramificam do tema estrangeirismos, incluindo a inserção dos empréstimos lexicais, as transformações que sofrem as palavras para adequá-las à estrutura da língua portuguesa e exemplos das diferenças dentro da mesma categoria. Tal demonstração será a base para a hipótese de que a necessidade dos termos extrafronteiras legitima o uso dos mesmos para fins objetivos que aspiram à perfeição de expressão, saindo do contexto vício de linguagem e incorporando-a à prática inovadora e requintada da comunicação. E uma vez fora da categoria “vício”, os estrangeirismos podem enriquecer a elocução, sem restrições que os vernáculos impõem. As palavras do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, dentro de seus artigos e conferências, fogem dos preconceitos que atingem os estrangeirismos, pois este autor utiliza-os de uma maneira excepcional para nossos dias, como este artigo pretende demonstrar.